O que eles quiseram e o que fizeram de mim... É só o que resta saber. Descobrir. Vingar? E o que eu queria que fosse nunca esteve aqui. Fantasia da qual não há como escapar. Preso à uma ideia rejeitada. Por quem? Por quê? Por enquanto a desvendar.
Eu caminho com meus pés e abraço com meu corpo mas, se não consigo controlá-los como queria, qual a finalidade? Há um protocolo que não quero adotar, uma linha que não devo exceder e o meu ventríloquo, o qual não posso matar.
Ainda tenho a sorte em sonhar, mas azar em morrer. Nada durará até que eu possa me livrar dessas expectativas, uma ilusão levada pela realidade fatal, para longe da minha visão e fora da minha razão. Persigo os sonhos num dente-de-leão, delicado como algodão, leve como plumas e sedutor como os braços de um furacão.